Dia Mundial do Serviço Social da
FITS
Em âmbito mundial, a cada ano uma nova data é eleita pela FITS, e os países membros se mobilizam para comemorá-la. Em 2009, o tema escolhido para o dia 17 de março é: Trabalho Social e Desenvolvimento Social: a Agenda. Juntos construiremos a agenda. Juntos enfrentaremos os desafios. Juntos prosperaremos. Esse
tema indica a preparação da FITS para a Conferência Mundial de Hong Kong, em 2010.
Pela terceira vez o Brasil ocupa o cargo de vogal da FITS, com a presidente do CFESS Ivanete Boschetti, eleita na assembléia da FITS em 2008 (2008-2012).
A participação do CFESS na FITS move-se pela convicção que devemos fortalecer a organização política da categoria na América Latina e Caribe, e inserir no debate mundial os princípios e valores do nosso projeto ético-político profissional.
Nesse ano de 2009, nossa intervenção na FITS se orienta pela inclusão na pauta, da reflexão sobre a definição de Serviço Social, que será revista na próxima Conferência Mundial. Para tanto, o CFESS e o Comitê Mercosul de Trabalhadores Sociais estão discutindo e elaborando documento norteador para fomentar o debate tanto nos países da América Latina como nos demais países que compõem a FITS. Nossa definição de Serviço Social, presente na Lei de Regulamentação da Profissão e no Código de Ética Profissional, se funda
menta em parâmetros éticos e políticos distintos da atual definição da FITS. Valores como a liberdade, o pluralismo e a igualdade são comuns e consensuais. Contudo, há uma diferença fundamental quanto ao compromisso do nosso projeto ético político profissional com a socialização da riqueza, o fortalecimento das lutas da classe trabalhadora e o compromisso com a construção de uma ordem social não capitalista.
Seja no dia mundial de serviço social, seja no dia 15 de maio, seja em todos os dias do ano, nosso compromisso maior e fundante não é apenas com o desenvolvimento social e o bem estar. Nosso compromisso radicalmente democrático é com a emancipação humana, com o fim de todas as formas de exploração e opressão. Nossa luta cotidiana por direitos e trabalho constitui uma estratégia para o fortalecimento da classe trabalhadora, e uma mediação política e profissional no percurso de construção de uma sociedade emancipada e radicalmente livre da exploração de homens e mulheres pela forças do capital.
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